"Não foi para ver as emas do quintal do Palácio que Cunha foi ao Jaburu no domingo à noite. Tampouco para comer jamelão, que não dá no mês de junho, pelo menos em Brasília. Ele foi lá no mato tentar emplacar um candidato para sua própria sucessão, em troca da preservação do mandato", escreveu Jorge Bastos Moreno, colunista do Globo mais próximo a Michel Temer, neste fim de semana; "Mas encontrou um presidente refém do tabuleiro político do Congresso. Neste momento, se mexer numa pedra desse tabuleiro, Temer corre o risco de não conseguir manter nem o seu próprio mandato"; leia análise de Fernando Brito, do Tijolaço.
Em nota publicada neste fim de semana, o jornalista Jorge Bastos Moreno admitiu que a situação de Michel Temer no Congresso não é tão fácil quanto se apregoa:
Não foi para ver as emas do quintal do Palácio que Cunha foi ao Jaburu no domingo à noite. Tampouco para comer jamelão, que não dá no mês de junho, pelo menos em Brasília.
Ele foi lá no mato tentar emplacar um candidato para sua própria sucessão, em troca da preservação do mandato.
Mas encontrou um presidente refém do tabuleiro político do Congresso.
Neste momento, se mexer numa pedra desse tabuleiro, Temer corre o risco de não conseguir manter nem o seu próprio mandato
Do temeríssimo Jorge Bastos Moreno – o homem que recebeu a carta do então vice “decorativo” – na sua coluna:
Não foi para ver as emas do quintal do Palácio que Cunha foi ao Jaburu no domingo à noite. Tampouco para comer jamelão, que não dá no mês de junho, pelo menos em Brasília.
Ele foi lá no mato tentar emplacar um candidato para sua própria sucessão, em troca da preservação do mandato.
Mas encontrou um presidente refém do tabuleiro político do Congresso.
Neste momento, se mexer numa pedra desse tabuleiro, Temer corre o risco de não conseguir manter nem o seu próprio mandato.
Ele foi lá no mato tentar emplacar um candidato para sua própria sucessão, em troca da preservação do mandato.
Mas encontrou um presidente refém do tabuleiro político do Congresso.
Neste momento, se mexer numa pedra desse tabuleiro, Temer corre o risco de não conseguir manter nem o seu próprio mandato.
Ué, mas não estava tudo tranquilo?
Temer não tinha, segundo ele mesmo, o voto de 60 senadores?
Não deu a nomeação da Secretaria da Pessoa com Deficiência a Romário, nomeou o filho aeronáutico do Perrela, entregou as obras por acabar ao senador baiano Otto Alencar?
Será que Cunha foi pedir para fazer o sucessor na Presidência na base do “Michelzinho, me ajuda?”
Ou usou argumentos mais comoventes?
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